"Bandera, por que você tá sempre em outro planeta?"

sábado, 11 de maio de 2013

Ah… o amor


Parece que fui tocado novamente por essa divina entidade. Me senti muito amado em St. Louis, e amei também. Amei os incríveis amigos que fiz e amei uma pessoa em especial.

Tentei e tentei não amá-lo, por diversos motivos, mas não tem jeito. Me apeguei mesmo. Acho que inicialmente estava buscando estabilidade e companheirismo num ambiente novo mas acabei por conhecer uma pessoa incrível que também retribuiu toda minha afeição.

É interessante como nós só nos damos conta do que temos quando perdemos, não é mesmo? E isso não digo só a esse último semestre, não, digo ao que deixei no Brasil também. Me considero privilegiado, de toda forma, por ter vivenciado e curtido o que passou, e o saudosismo de agora só me demonstra o quão bom foi. Vou guardar comigo.

Me mudar está sendo um grande desafio. Pessoas novas, trabalho novo, rotina nova, casa nova (pior, por sinal), mas as coisas vão se ajeitar. Vim pra UPenn para aprender mais sobre pesquisas em Medicina, a fazer análises estatísticas, a escrever um artigo científico e publicá-lo. Espero que realize esse sonho e mais alguns.

Não costumo escrever sobre sentimentos tão privados. Tenho uma dificuldade de abrir pro mundo minha intimidade, mas acho que a solidão da vida nova requer atitudes novas. Considero essa postagem como uma maneira de me abrir mais, falar com o mundo o que na verdade reafirmo a mim mesmo.

Espero encontrar aqui na cidade do amor fraternal (Philadelphia) ainda mais amor!

Um beijo a todos e um feliz dia das mães!

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